Quem sou eu

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Piracicaba, SP, Brazil
Sou casada, tenho um filho, amo viver, adoro trabalhos manuais, música, filmes, antiguidades etc.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Asas

Não é que os anos me pesem:
é que as asas leves da juventude
se desgastaram com o tempo...

P.S. Se é verdade a teoria que diz que nascemos, somos crianças, adolescentes, adultos e, na velhice voltamos a ser crianças, sinto que estou na adolescência da velhice!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Extra, extra, extra! Gentileza fura greve!

Nem a greve dos Correios conseguiu impedir um ato de extrema gentileza: a Márcia (http://www.tecidoseamigos.blogspot.com/) de SP, me enviou uma caixa cheia de presentinhos!
A M E I !
Aqui, na minha cidade, é muito difícil encontrar aqueles fechos da vovó: andei até comprando bolsinhas chinesas só prá retirar o fecho. Mas às vezes estraga só de forçar a retirada do material, fica meio amassado.
E não é que ela me enviou vários fechos? E mais um tecido lindo (que já havia cobiçado no blog dela!), e miçanguinhas lindas, e fitinhas, e guizos que faziam um misterioso barulho quando eu balançava a caixa!
E prá coroar uma necesserie e um porta-níquel feitos por ela mesma! Lindos, mimosos e muito bem feitos!
Como retribuir tanta atenção? Estou tendo ideias...
Enfim,  fica meu sincero agradecimento pela atenção e pelos comentários sempre estimulantes!






domingo, 25 de setembro de 2011

Porta-prendedor



Não é só um belo vestidinho: é um porta-prendedor!
 

Adoro um belo cenário: olha que porta linda...

Há projetos que me dão coceira nas mãos e uma vontade de jogar tudo prá cima e sair costurando.
Esse porta-prendedor foi um deles (http://madewitthlovelyhannah.com/).
Achei tão fofo que não via a hora de por mãos à obra.
É mesmo uma graça, não é?
Uma coisinha prá alegrar a lavanderia e dar graça ao varal.
E a novidade é que senti até vontade de qualquer dia, qualquer hora, costurar uma roupinha. É claro que muito bem orientada, com manuais explicativos e esquemas complicados que um dia hei de saber interpretar.
Mas isso é lá prá frente, quando me sentir adulta o suficiente (ou capaz)... rsrsrsrs

sábado, 24 de setembro de 2011

Demolições em Piracicaba

Esta é a fachada com tela protetora

Olha a cor dessa madeira!

A fechadura

A trava linda de janela ou porta

É só puxar prá cima...

... e soltar que ela ainda funciona!
 
Alguém já viu um "muro" assim?

Há uma espécie de saudosismo em mim, uma coisa de querer voltar algumas coisas, algumas pessoas, alguns momentos, que me deixam mei melancólica, às vezes.
Hoje cedo, passando por uma rua central da minha cidade, deparei com uma cena inacreditável, prá mim, pelo menos.
Mais uma casa antiga está sendo demolida e aí já mora grandissíma parte da minha tristeza. O incrível é que em vez de montarem um tapume que isolasse a área, eles construiram uma espécie de muro de madeira com toda a madeira da própria casa! Sim, as portas de madeira, as janelas, as fechaduras, está tudo lá, exposto e nu, de cara prá rua e pro descaso de quem nem pensa em conservar o que quer que seja.
Aquela madeira linda, forte, e que poderia ser reaproveitada de tantas formas mais dignas, está lá, fazendo as vezes de um tapume, que geralmente é erguido com material bem frágil, pois logo será descartado.
É triste. Enquanto em países muito mais antigos que o nosso as casas antigas são motivos de orgulho e ponto turístico, aqui o que vale é o apenas o valor do terreno. A construção vira um estorvo para os negócios. Prá que conservar uma bela casa com a arquitetura que conta história de uma época, se o terreno pode virar um estacionamento? PRÁ QUÊ????? Porque gente tem memória, tem história e cada pessoa é também sua própria casa. E nossas histórias, nossa memória, e até a saudade do que fomos um dia, é uma lição que pode ser ensinada a quem tiver coração aberto prá aprender.
E nossa cidade é nossa casa: merecemos boas lembranças. Devíamos exigir...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

I have a dream...

(imagem tirada da internet)
Hoje em dia eu sonho muito.
Praticamente todo dia me lembro dos sonhos, se não inteiros, bons trechos.
Um sonho recorrente que me aflige muito é que estou perdendo a hora de chegar no meu trabalho.
É uma agonia tentar chegar e não conseguir.
Da última vez, eram muitas pessoas na rua me impedindo a passagem. Que sufoco!
Outro sonho regular é que estou mudando de casa. Às vezes prá um lugar melhor e às vezes prá um pior. Mas sempre me arrependo. Gosto de onde moro.
Outro dia, meu marido sonhou a continuação do meu sonho. Pode? (rsrsrsrs)
Mas tudo acabou em divórcio, nada de final feliz.
No sonho dele, eu vendi nosso apartamento e nos mudamos prá uma casa muito antiga, cheia de problemas no esgoto, na fiação etc.
Aí, ele não aguentou, mesmo sob os meus protestos de que "a casa é linda, antiga". Gritou pelo divórcio e foi embora com um "tudo tem limite".
Depois desse sonho dele tô com medo de mim...

domingo, 18 de setembro de 2011

Aos bebês, com carinho






As últimas costuras têm sido dedicadas a bebês.
Primeiro nasceu um cavalinho rosa, de olhos verdes e laço de cetim no rabo: foi para a Giovana.
Como conseqüência, surgiu a encomenda de um outro cavalinho, desta vez azul: foi para o Pedro.
E, como ninguém é de ferro, EU me encomendei uma zebrinha meio punk.
Que tal?

Corujice

Ela gosta de corujas. E foi aniversário dela. E eu queria costurar um presente.
Aproveitando a nova fase dos organizadores de bolsa, resolvi fazer um com tecido de corujinhas, comprado meses atrás quando fui passear em Ilha Solteira, na casa da minha irmã Mônica.  Não pude evitar uma esticada até as lojas de tecidos, sempre em busca de novidades.
Que prazer é conhecer uma loja de tecido diferente daquelas que estou sempre habituada. É como uma exploradora deve se sentir (rsrsrs).
Bem, tesouro encontrado, presente costurado, irmã presenteada (a caçula, Marcela).
Até a próxima empreitada!







domingo, 11 de setembro de 2011

Kit para bolsa









Além do organizador de bolsa, fiz um porta-óculos e um porta-moedas, todos em tons de rosa, como qualquer menina merece.
O que acontece com a mulher que quanto mais o tempo vai passando mais menina se sente? Eu mesma me sinto assim em vários aspectos e minha irmã Bartira, também (eu acho).
Depois de ter visto o meu organizador ela me encomendou um prá ela. Levou o kit todo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Meu mundo ideal


Parece que a minha vida pode ser contada através das minhas listas de compras. Quantas já terei feito?
Meu Deus! Eram ingredientes novos para os novos pratos que tentava fazer logo que casei. Eram sonhos de almoços e jantares bem preparados, mesas bem postas e eu, sorrindo, tirando do forno algum novo experimento.
Eu me imaginava aquelas donas de casa que acumulam compotas e geléias feitas com as frutas da época, vestem vestidos rodados e aventais de babadinhos. A maquiagem perfeita, o batom ideal, o salto dentro de casa.
A casa seria "um brinco" e a visita poderia chegar a qualquer hora. A roupa de cama, cheirosa e macia, seria só de algodão, quantos mais fios melhor.
A poeira fugiria da minha casa como intrusa assustada; as plantas sempre dariam flores e as bananas nunca pretejariam.
O arroz, soltinho, cairia como chuva branca sobre o prato.
Os bolos cresceriam até a borda da forma e sempre, invariavelmente, seria desenformados perfeitos.
A casa teria perfume de roupa lavada e os banheiros cheirariam a eucalipto fresco.
A toalhas de banho estariam sempre secas e os travesseiros passariam as manhãs em banho de sol, na janela.
Eu tricotaria pares e pares de meias, costuraria colchas de retalhos para as camas e deixaria, no inverno, uma sobre o sofá, que ver TV quentinha é muito bom.
Eu teria um bebê lindo e saudável, que seria a alegria da minha vida.
E um amor a quem amar e ser amada fosse um prazer, nunca uma obrigação.
Alguém a quem eu dissesse, após uma viuagem: "Quase valeu a pena você ter ido só pelo prazer dessa volta!".
Um amor prá escrever uma história a quatro mãos.
Foram tantos os sonhos quanto as realizações, ainda que não exatamente assim.
Aprendi que a perfeição não existe mas que é tão bom tentar, não ser perfeita, nem ser exata, nem ser lógica, mas tentar viver com alegria uma fase por vez.
E agradecer sempre.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Almofada redonda (outra)

A almofada redonda, desta vez, foi feita para presentear uma amiga nossa, perita na arte de defender fracos e oprimidos. Gente e animais. Cães e gatos.
E foi por uma dessas defesas que ganhou este "troféu" costurado, redondo e macio.
Para que possa descansar sua ideias e ter sempre boas formas de usar seu conhecimento e habilidade para ajudar o próximo.
Seja de que raça for.

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costureiras de Tarsila

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Obrigada pela visita! Volte sempre!

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